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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Após 'glória', Lucas agradece em Aparecida do Norte

No fim de semana, o meia Lucas provou, com atitudes dentro e fora de campo, que o sacro tratamento recebido do São Paulo se justifica.

Sábado, com atuação acima da média e futebol moleque, ajudou a acabar com o Grêmio Prudente. No dia seguinte, folga merecida. Folga? Que nada. Hora de agradecer por mais uma graça alcançada.

– Eu o levei a Aparecida do Norte para agradecer toda essa benção que está acontecendo na vida dele. Lucas é devoto de Nossa Senhora Aparecida e sempre foi assim, de ajoelhar, agradecer mesmo – disse Jorge Rodrigues da Silva, pai do jogador, à reportagem do LANCENET!.

A atitude incomum para um garoto de 18 anos corrobora com o discurso de todos no CT da Barra Funda. Entre o presidente Juvenal Juvêncio, passando pelo capitão Rogério Ceni, até o mais simples funcionário do clube, há uma certeza: Lucas tem comportamento diferenciado e será ídolo em breve.

Para os companheiros de clube, não resta dúvidas. Lucas é unanimidade no grupo e não demorou para o técnico Carpegiani se render ao futebol ousado e moleque.

– Ele se escala – brincou Carpa.

A devoção religiosa reforça o Lucas centrado, alheio às baladas e à rebeldia cada vez mais frequente nos jovens notórios no futebol.

– Lucas é uma criança ainda. Na infância, era muito danado e tivemos que colocá-lo na escolinha de futebol para acalmar a avó, que tomava conta dele. Com o futebol, veio a disciplina. Assim, passou a focar no trabalho – afirma o pai.

O bom comportamento não o impede de viver a criança que há dentro de si. Criança que aderiu ao Twitter, não abre mão de pagode, videogame e arroz, como revela um dos colegas mais próximos no clube e que pediu anonimato.

– Ele não come feijão. Todo dia, são dois pratões de arroz. Nunca vi comer tanto arroz – declarou.

No Dia das Crianças e de Nossa Senhora Aparecida, o São Paulo se gaba de ter lapidado uma de suas joias raras. Juvenal Juvêncio já disse que ele salvou o ano. Lucas, devoto e humilde, agradece.

Só não o chame de Marcelinho.

– Aí, ele sai do sério, fica louco. Não gosta mesmo do antigo apelido – entrega outro colega de time.

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